Crônica onibus
Mais um dia normal,
mesma rotina acordar, desligar o alarme e ir trabalhar ou no meu caso pra escola, esse rapaz moreno
levanta da cama quando olha o horário
começa a correr me ajudou a arrumar as coisas e fomos correndo para o ponto,
por pouco não perdemos o ônibus entrando nele o rapaz deu oi para o motorista,
era um amigo que conhecia fazia um tempo e então abriu sua mochila para pegar seu bilhete
único, eu tinha o meu na mão. Cumprimentou a moça da catraca e passou logo, só
havia um lugar livre para sentar que era do lado desse jovem com mochila de
escola que estava dormindo. Então ele se sentou e eu fiquei de pé, pegou o
celular e claro seu fone, selecionou aquela playlist que era sua favorita, mas
mesmo assim que só ouvia as mesmas 5 músicas e então foi ver as suas mensagens.
Começou a refletir enquanto ouvia a música e olhava pela janela, quando entrou
um cara que ficou de pé ao seu lado e estendeu o seu braço para se segurar, só
veio aquele cheiro de suor horrível. Impressionante o fato de as pessoas
esquecerem de passar desodorante, felizmente ele desceu 2 pontos depois. Sabe
quando você está com pressa e tudo parece ir mais devagar, então estava
demorando muito mais do que o normal pra chegar no ponto do rapaz e no meu, ele
aflito não parava de olhar o horário.
Acabou fazendo alguns
movimentos bruscos que acordaram o menino do lado, quando acorda olha para a
janela e pergunta que ponto estava e então eu respondo. Pela sua cara tinha
perdido seu ponto, acontece, por isso desde a última vez que perdi o ônibus
dormindo não durmo mais.
Já parou para pensar como tudo seria mais fácil com
teletransporte. Sem poluição, carros. Ônibus etc. bem que isso poderia existir,
mas como é impossível a gente fica aqui esperando pelo nosso ponto e o
impossível.
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